Um poema do meu próximo livro, que tem o nome provisório de Quando Não Nos Cabemos Mais, e que está à procura de editora (se não aparecer, lançarei às próprias custas)
O telescópio
Olho para o céu
Ou para as fotos do céu
Vejo luzes que lá não existem mais
Mas aqui continuam a brilhar
A esquentar
A arregalar olhos e iluminar pessoas por dentro
Ah, os mistérios do espaço
Tão vasto quanto a curiosidade humana
Desvio o olhar para a cama
Ainda vejo o teu brilho
A imensidão da ausência
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